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Funcionários denunciam atrasos de salários, trabalho precário e ‘pressão’ em Hospital de Maceió

Por Kléverson Levy

Atrasos nos salários dos funcionários, falta de material de trabalho e uma realidade escondida pela propaganda, o Hospital Veredas de Maceió vive aquém da verdadeira imagem mostrada para sociedade.

Diante de várias denúncias que chegam ao Blog Kléverson Levy, constatamos – através dessas denúncias – algumas irregularidades apontadas por funcionários e colaboradores – que preferem não se identificar temendo represálias e demissões.

O trabalho precário, a ‘pressão’ em funcionários e atraso de salários fazem parte da situação que se encontra – atualmente – a unidade hospitalar em Maceió.

“Médicos com salários atrasados, pacientes esperando muitos dias por cirurgia. Duas UTIS fechadas e eles dizendo [os diretores] que é por conta que estão fazendo reforma. Mas, na verdade, os médicos não querem trabalhar com salários atrasados “, diz o denunciante.

Porém, o caso é de descaso já que informações enviadas a este Blog – até de quem tem trabalhado pressionado – precisam chamar atenção dos órgãos competentes para que tomem conhecimento da situação trabalhista.

“Lá tem famílias inteiras. Pai, mãe e filhos trabalhando e passando necessidade sem dinheiro para ir trabalhar. Eles dão o vale transporte na carteirinha, mas, quem trabalha, às vezes, não tem como ir porque usa para outros fins. Tem pessoas com três meses de aluguel atrasado, inclusive, sendo notificadas pela Caixa por falta de pagamento dos apartamentos financiados. É desumano o que estão fazendo com essas pessoas”, afirmou uma funcionária.

Longe da realidade midiática e das redes sociais, onde bloqueiam e apagam os comentários das pessoas que denunciam o descaso, os trabalhadores pedem socorro para a situação que permanece às escondidas por parte da direção do Veredas.

“Antes, o pagamento era dividido em três faixas salariais, o que não pode. Começava por R$ 1.200, na primeira semana. Depois, na outra semana, pulava para R$ 2.500 e, por fim, até R$ 5.000, se não me engano. Agora são mil faixas para pagar. Na semana passada, começaram a pagar julho, mas, por faixa. Quanto ao FGTS, não é repassado”, diz uma colaborada indignada.

Outra situação levantada pelos denunciantes é a de que existe uma “máfia” que não enxerga a real situação e que vem sendo – supostamente – conivente com o apoio da Justiça, Sindicato e até políticos envolvidos.

“Teve uma reunião com algumas coordenações e direções sobre a situação dos colaboradores. Falaram que quem tivesse achando ruim, pedisse demissão e saísse do trabalho. Colocaram o salário em dia na 1º onda da Pandemia, por 3 meses, e, depois, desandou tudo de novo. Eu não sei que máfia é essa que engloba Justiça, Sindicato, políticos e ninguém faz nada. Sempre abafam o caso e fazem propaganda como se estivesse tudo perfeito”, conclui uma das denunciantes que está com dois meses de salários atrasados.

Essa é a realidade exposta por vários denunciantes ao Blog Kléverson Levy, nesses últimos 15 dias, reforçando que o problema não foi solucionado – em parte – pela direção do hospital.

Em tempo!

Diante das denúncias apresentadas nesta matéria, o Blog Kléverson Levy entrou em contato com a Assessoria do Hospital Veredas que, ao ser informado dos relatos descritos neste texto, avaliou que não se manifestaria – publicamente – sobre os fatos.

Mesmo assim, o Blog Kléverson Levy reitera o cumprimento na prestação de serviço à sociedade, o compromisso do jornalismo com credibilidade e respeito, e reafirma sua luta pelo social – deixando o espaço está aberto para quaisquer esclarecimentos.

Por fim, os trabalhadores pedem socorro e apelam para que a regularização dos salários seja feita o mais rápido possível, já que meses trabalhados são pagos sem datas previstas.

É isto!

#VidaQueSegue

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Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

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