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Sindjornal emite nota em resposta às empresas de comunicação de AL

Desde o dia de ontem, 02, circula uma nota das empresas de comunicação em Alagoas (TV Pajuçara, TV Ponta Verde e TV Gazeta) informando aos telespectadores – sem a devida veracidade dos fatos – que ‘após várias tentativas de negociação com o Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) não houve acordo e parte da categoria decidiu entrar em greve’.

É mentira!

Segundo o Sindjornal, na nota divulgada pelas TVs, as empresas manipulam as informações para distorcer a verdade. Ao longo de todas as tratativas, a proposta das empresas foi uma só: REDUÇÃO de 40% do piso salarial para os novos contratados, dando aos atuais empregados uma estabilidade de PISO por apenas 1 ano.

Portanto, o que a categoria decidiu, em assembleia geral, foi que isso representaria uma forma de substituir toda mão de obra atual, por uma mais barata e precária – uma vez que as empresas de Alagoas, historicamente, fazem do piso o teto salarial.

A informação que as empresas querem reduzir o piso é, portanto, verdadeira e ganhou força nesta quarta-feira, 03, com o parecer do MPT que reforça a posição do Sindjornal durante toda essa tentativa de negociação.

Ou seja, a TV Pajuçara, TV Ponta Verde e TV Gazeta divulgaram uma nota oficial (delas) com o intuito de ludibriar o cidadão alagoano contra os jornalistas, manipular as informações para distorcer a verdade e tentar desqualificar os profissionais do estado que não aceitam a redução salarial de 40%. Esta é a pura verdade!

Afinal, ontem (02) o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas emitiu parecer contra a redução do piso salarial dos jornalistas profissionais do estado. O documento com o posicionamento da instituição foi apresentado no dissídio coletivo que será julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na manhã desta quarta-feira, 03.

Abaixo, a Nota Oficial do Sindjornal!

Diante da nota divulgada pelas três maiores empresas de comunicação de Alagoas precisamos esclarecer que muitas das informações veiculadas não correspondem com a verdade.

As empresas alegam que foram várias as tentativas de negociação. Ao todo, foram seis oportunidades, mas é importante frisar que em TODAS elas, as empresas se posicionaram de forma irredutível pela REDUÇÃO do piso salarial. E por isso, a categoria decidiu entrar em greve.

Na nota divulgada, as empresas manipulam as informações para distorcer a verdade. Ao longo de todas as tratativas, a proposta das empresas foi uma só: REDUÇÃO de 40% do piso salarial para os novos contratados, dando aos atuais empregados uma estabilidade de PISO por apenas 1 ano.

O que a categoria DECIDIU em assembleia, foi que isso representaria uma forma de substituir toda mão de obra atual, por uma mais barata e precária – uma vez que as empresas de Alagoas, historicamente, fazem do piso o teto salarial.

Outro ponto onde as empresas mentiram na nota é de falsamente acusar o Sindicato dos Jornalistas de tomar uma decisão sem consultar a base. Uma informação descabida, totalmente desprovida da verdade e que visa buscar dividir o movimento que conta com adesão de cerca de 95% da categoria.

No dia que antecedeu a deflagração da greve, as empresas apresentaram uma proposta estabelecendo níveis diferenciados de pagamento com novos valores de piso tendo o atual como escala superior. Na prática, reduzindo a categoria a duas esferas e estabelecendo o atual piso como TETO.

Na oportunidade, o Sindjornal encaminhou uma contraproposta que tinha como ideia central uma alternativa construída com representantes da TV Gazeta. O documento levado reflete aquilo discutido e foi apresentado como alternativa a proposta assinada pelas empresas. Vale ressaltar, que o diretor da TV Pajuçara sequer se deu ao trabalho de receber o documento.

Mesmo assim, levamos a proposta aos mais de 150 profissionais que participaram da assembleia, que rejeitou de forma unânime a última proposta das empresas. Incluindo nesses votos, jornalistas detentores de cargos de chefia, que depois foram pressionados, e mesmo votando a favor da greve, voltaram a exercer suas atividades. Tal assembleia está devidamente registrada com fotos, vídeos e listas.

Sobre a proposta do MPT, mais uma assembleia foi realizada, e a proposta foi negada, entre outros pontos a categoria não admitiu a possibilidade de reduzir o piso. Vale ressaltar que o valor atual sendo colocado como uma faixa intermediária, até foi discutida, mas não estava escrita e registrada no documento. Logo, a proposta foi considerada ruim para os jornalistas.

A informação que as empresas querem reduzir o piso é, portanto, verdadeira e ganhou força nessa quarta-feira, com o parecer do MPT que reforça a posição do Sindjornal durante toda essa tentativa de negociação.

Reiteramos que sempre buscamos negociar, mas a intransigência esteve sempre do lado das empresas, que insistem no discurso da necessidade de reduzir o piso salarial dos jornalistas.

Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal)

Luta e resistência!

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Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

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