Por maioria absoluta, jornalistas alagoanos decidiram manter a greve durante a assembleia geral realizada na noite desta quinta-feira, 27, no auditório do colégio Marista, em Maceió. Os profissionais não aceitaram a proposta para a resolução negociada apresentada na audiência pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas.
O procurador regional do Trabalho, Rafael Gazzanéo Júnior, após ouvir o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal) e representantes das empresas TV Gazeta-Globo (senador Fernando Collor), Sistema Opinião de Comunicação (SBT e Grupo Hapvida) e TV Pajuçara-Record (ex-senador João Tenório e Emerson Tenório), propôs quatro itens para o encerramento da greve.
Entre as propostas, o MPT/AL solicitava:
1) O encerramento do movimento grevista a partir da meia-noite de hoje (27/06/19);
2) manutenção provisória do Acordo Coletivo de Trabalho vigente, em todos os seus termos, pelo prazo de 60 (sessenta) dias;
3) prazo de 30 (trinta) dias para apresentação do valor referente às três faixas de um plano salarial a ser elaborado pelas empresas, ficando desde já combinado que a apresentação do valor será acompanhada da definição do percentual de profissionais que será inserido em cada uma das faixas;
4) garantia de emprego pelo prazo de 06 (seis) meses, contados a partir da data da deflagração da greve (25/06/19).
Porém, o presidente do Sindjornal, Izaías Barbosa, ao indagar os colegas presentes na assembleia se aceitariam a proposta para a resolução negociada do MPT/AL, obteve a unanimidade para manutenção da greve que se arrasta para o quarto dia.
Veja o Vídeo Abaixo!
Portanto, nesta sexta-feira, 28, a categoria completa quatro dias de paralisação. Já uma nova audiência entre Sindjornal e empresários – no MPT/AL – foi marcada para a próxima segunda-feira, 29.
Só lembrando: a TV Gazeta-Globo (senador Fernando Collor), Sistema Opinião de Comunicação (SBT e Grupo Hapvida) e TV Pajuçara-Record (ex-senador João Tenório e Emerson Tenório) almejam reduzir o piso salarial de R$ 3.565,27 (considerado teto, já que muitos locais de trabalho não pagam o verdadeiro piso) para os míseros R$ 2.100,00 (40%).
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