Em nota oficial publicada nas redes sociais, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) informou que os servidores vêm sofrendo ameaças e o assédio moral praticados por gestões e gerências escolares na tentativa de intimidar milhares de profissionais que deiciram pela greve.
No texto, o sindicato informa – ainda – que ‘ameaças, perseguições e punições no âmbito administrativo, consistem também em retaliações como a suspensão das bolsas sócio-estudantis’. Desde quinta-feira (24) os servidores da Educação em Alagoas decidiram paralisar as atividades em todo estado.
Ontem, 29, o Sinteal realizou uma caminhada até o Palácio República dos Palmares para dizer ao governador Paulo Dantas (MDB) que a categoria não irá retroceder na luta pela valorização. Os manifestantes saíram da sede do Sinteal e seguiram em caminhada com faixas, cartazes e bandeiras do sindicato em luta pela valorização e aplicação do piso salarial de 14,95% para todas/os as/os trabalhadoras/es da Educação.
Na semana passada, numa ação movida pelo Governo do Estado, o desembargador Orlando Rocha Filho decidiu que paralisação é ilegal por não ter sido comunicada no tempo exigido por lei. A Justiça de Alagoas conseiderou a greve dos professores e demais servidores da rede estadual de ensino ilegal, determinando o retorno imediato ao trabalho sob pena de multa de R$ 5 mil por dia, em caso de descumprimento.
A greve, por tempo indeterminado, quer obrigar o chefe do Executivo estadual a implantar o reajuste de 14.95% a todos os cargos e níveis da categoria.
“Não estamos fazendo greve para prejudicar ninguém, estamos lutando pela valorização da educação pública, para ter condições de continuar entregando um serviço público de qualidade e garantindo a sobrevivência digna das nossas famílias. Desde janeiro a gente está negociando, mas infelizmente o governador não avança na pauta salarial”, disse o presidente Izael Ribeiro.
Confira a nota do sinteal abaixo!
Nota de Repúdio
Aprovada, por unanimidade, na assembleia deliberativa realizada nesta 3ª feira (29/08), Sinteal e trabalhadoras/es em educação da rede pública estadual repudiam as ameaças e o assédio moral praticados por gestões e gerências escolares que, de maneira injusta, buscam intimidar milhares de profissionais que, desde o último dia 24 de agosto, travam uma luta em defesa dos direitos e da valorização de toda a categoria – inclusive das/os gestoras/es e gerentes escolares!
Nesse momento de luta coletiva, lamentamos que o compromisso e a dedicação que essas/es profissionais exercem no seu dia a dia no chão da escola sejam desconsiderados e, absurdamente, virem “motivos” para ameaças, perseguições e punições no âmbito administrativo, retaliações tão injustas quanto à suspensão das bolsas sócio-estudantis.
Esta greve já é considerada histórica! E as/os trabalhadoras/es da educação estadual, organizados pelo Sinteal, não vão desistir da luta por valorização profissional e salarial, lançando mão do constitucional direito de greve.
A luta da educação é justa, é legal, é legítima! Exigimos, portanto, respeito dessas gestões e gerências escolares e do Governo do Estado de Alagoas.
Maceió (AL), 29 de Agosto de 2023
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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