Foto: Agência Alagoas
Perversidade é o nome que mais se escuta em Alagoas quando o assunto é sobre os descontos nos salários dos servidores públicos do Estado de Alagoas, após o novo Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Estado de Alagoas (RPPS/AL), aprovado pela Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), em dezembro do ano passado.
Pelo quinto (5ª) mês consecutivo, desde abril deste ano, servidores da ativa, aposentados e pensionistas foram contemplados com o famigerado “Pacote de Maldades” implantado pelo Governo de Renan Filho (MDB).
Os proventos referentes aos meses de abril, maio, junho, julho e agosto acumulam os descontos de 14% mensal que estão sendo subtraídos pelo AL Previdência – órgão responsável por gerir o RPPS-AL – das contas dos servidores do Estado.
Com isso, muitos aposentados e pensionistas continuam ‘desesperados’, já que o dinheiro retirado pelo AL Previdência seria – no mínimo – usado para pagar consultas médicas e compra de medicamentos, o que vem causando um grande impacto financeiro – e até em se tratando de saúde pessoal – em boa parte das famílias alagoanas.
De acordo com o Sinteal, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) 0800325-13.2020.8.02.0000, foi ajuizada em janeiro de 2020, no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). O Ministério Público Estadual (MPE) se posicionou acatando a ação, fortalecendo os argumentos apresentados.
Contudo, segundo o Sindicato, “faz-se necessário o julgamento dos desembargadores do TJ, para garantir a justiça ao povo trabalhador do estado de Alagoas”.
Todavia, enquanto aguardam uma decisão da Justiça, pais e mães de famílias sofrem com o “Pacote de Maldade” implantado por Renan Filho com o aval da Casa de Tavares Bastos.
Afinal, é preciso que seja feita Justiça, todavia, para aposentados e pensionistas, que deveriam gozar dos direitos por contribuírem há décadas com o Estado de Alagoas.
Por fim, os 14% que o governador Renan Filho (MDB), em meio à Pandemia da Covid-19, vai descontando dos servidores do Estado, é uma crueldade enorme, principalmente, para quem deveriam gozar dos direitos por contribuir com o crescimento de Alagoas durante a vida toda.
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