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Rodrigo Cunha vai desconstruindo o que construiu em sua carreira política?

Fotos: Arquivo/Assessoria

Nessa vontade e ânsia de se tornar um líder político em Alagoas, segundo fontes do Blog Kléverson Levy, o senador Rodrigo Cunha (PSDB) – dizem por aí –  vai desconstruindo a imagem de “bom moço” e “samaritano” na política local.

A briga de ‘bicudos (leia-se no PSDB) entre o senador e a deputada federal Tereza Nelma (PSDB) acendeu uma luz para mostrar um modelo político que não condiz com o que foi construído pelo filho da saudosa deputada federal Ceci Cunha.

Entre Nelma e Cunha, o bate e rebate deverá ser resolvido quando os ânimos se acalmarem ou o resultado do pleito – em andamento – favorecer ambos os tucanos do chamado “bico grosso”.

Sabemos que o interesse do parlamentar, agora em 2020, é apontar para 2022 de olho na cadeira do governador Renan Filho (MDB). Todavia, é necessário que o deputado federal João Henrique Caldas, o JHC (PSB), seja eleito prefeito de Maceió.


Além disso, o senador também terá que eleger o próximo prefeito de Arapiraca que, apesar de ser a terra natal, não é considerada seu reduto eleitoral, mas, agrega muito na decisão de uma candidatura ao Governo de Alagoas.

Entretanto, só quem está nos bastidores dessa seara (a política), afinal, sabe o que vem ocorrendo nesse embate eleitoral dentro do tucanato alagoano.

Por outro lado, enquanto os senadores Fernando Collor (Pros) e Renan Calheiros (MDB) silenciam sobre o futuro, Cunha vai construindo o trabalho de ‘ambição’ política para chegar ao Palácio República dos Palmares.

Com o apoio da família Caldas, de João Caldas (o famoso ex-deputado federal “Grito de Alagoas”) e pai de JHC, o senador tucano tem planos para 2022 almejando a cadeira de governador.

A família Caldas também tem interesse já que a mãe de JHC, a ex-prefeita Eudócia Caldas (Ibateguara), assume a vaga de senador  no lugar de Cunha, caso seja eleito em 2022, por ser a primeira (1ª) suplente.

Fora tudo isso, já escrevi neste espaço se teria uma resposta exata para qual é a missão do senador Rodrigo Cunha desde que foi eleito no pleito de 2018?

Afinal, ele – o tucano maior – precisa dizer para o que foi eleito em Alagoas. A vaga que ele ocupa hoje foi do ex-senador Benedito de Lira (PP) e, por incrível que pareça, tem gente que está sentindo falta de Biu de Lira como o senador por Alagoas, inclusive, prefeitos que eram contemplados com os recursos trazidos pelo ex-parlamentar.

É o mesmo que dizem – municípios afora – que Alagoas só tem dois (2) senadores: Fernando Collor (Pros) e Renan Calheiros (MDB).

Será?

Por fim, fica o questionamento: Rodrigo Cunha vai desconstruindo o que construiu em sua carreira política? A avaliação, portanto, deixo a cargo do (e) leitor.

Redes sociais: @kleversonlevy @blogkleversonlevy

Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

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