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Quando o povo se satisfaz com festas, shows e bandas… é cúmplice da falta de saúde, educação, infraestrutura!

Quem acompanhou os sites e redes sociais de diversas Prefeituras alagoanas percebeu o tanto de festas que foram realizadas nas Emancipações Políticas. As comemorações são válidas quando o município vai bem em áreas mais importantes para atender à população: saúde, educação, infraestrutura, por exemplo.

No entanto, percebe-se que todo e qualquer evento público é pago com o dinheiro público, do contribuinte, meu e seu, claro, retirados, inclusive, dos impostos que o governo arrecada. Porém, sabemos que festa é boa quando tudo na administração vai bem.

Muitos prefeitos fazem ‘farras’ com o único objetivo de beneficiar alguém que ganhe com a dinheirama derramada, outrossim, que não seja a população. É aí onde aparecem os problemas administrativos. Não há limites de gastos, cachês e investimentos para realização de eventos em alguns municípios do estado. 

É o caso da prefeita de Palmeira dos Índios, Luísa Júlia Duarte, a Tia Júlia (MDB), que autorizou a contratação de Natanzinho Lima para o Festival de Inverno (Fipi) do município. O cantor sergipano vai arrastar dos cofres públicos palmeirenses R$ 600 mil para se apresentar na data em que é comemorada a Emancipação Política.

Além de Natanzinho Lima, Luísa Duarte também assinou a contratação direta da banda Seu Desejo, por meio da empresa SD Produções e Eventos LTDA, para participar do “Festival de Inverno (o FIPI)” no valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais).

Os dois artistas vão arrecadar da Prefeitura de Palmeira dos Índios cerca de R$ 1.000.000.00 (Hum milhão de reais), em apenas um único dia de apresentações, e diante do caos administrativo que a população vivencia pela falta de água, saúde, infraestrutura e demais áreas em situações precárias – desde o começo do mandato de Júlia.

Lembrando: Palmeira é um exemplo recente. Mas outras cidades estão na contramão dos gastos públicos.

Afinal, quando o povo se satisfaz com festas, shows e bandas… é cúmplice da falta de saúde, educação, infraestrutura. E não pode reclamar quando preferir uma noite ou noites de farras, ao invés de dias de sol com políticas públicas que funcionem para todos os munícipes. 

Ou seja: enquanto os Órgãos Fiscalizadores em Alagoas fecharem os olhos para tais situações, ficam os muitos questionamentos feitos – nas ruas e esquinas – pela dinheirama que é gasta com festas nos municípios alagoanos.

Por fim, na contramão dos gastos públicos com shows, lembrem-se dos servidores públicos que recebem míseros aumentos salariais com justificativas implausíveis quando (até por pressão) são dadas pelos gestores. Alô, MP Alagoas!

É isto! 

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue

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Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

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