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Qual o resultado da ida de Rafael Brito na ALE para falar sobre a “Missão China”?

Fotos: Comunicação Davi Maia

Para o deputado estadual Davi Maia (DEM), na “Missão China” do Governo de Alagoas, em julho deste ano, “ficou uma coisa observada: muita gente que não tinha nada a ver com a viagem estava presente e o secretário não soube explicar”.

Foi esta a resposta do parlamentar, após a reunião com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito, na tarde desta quarta-feira, 02, na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), sobre a comitiva palaciana. 

Na ‘mala’ de viagem governamental, foram acompanhando o governador Renan Filho (MDB) os secretários: Mozart Amaral (Transporte e Desenvolvimento Urbano), Maurício Quintella Malta Lessa (Infraestrutura), George Santoro (Fazenda), Fabrício Marques Santos (Planejamento, Gestão e Patrimônio), Únio Lins de Oliveira (Comunicação) e Gustavo Ressurreição Lopes (presidente do Instituto do Meio Ambiente).

Além disso, respondeu Maia em vídeo enviado ao Blog Kléverson Levy, que sobre o Consórcio Nordeste não é permitido usá-lo como “arma política e ideológica” e disse também esperar que as emendas ao Projeto de Lei, que a Casa de Tavares Bastos fez, sejam aprovadas para impedir o que ele chamou de “desvirtuamento do Consórcio Nordeste”.

Já Rafael Brito, em meio aos deputados presentes na reunião,  explicou que o objetivo da viagem foi o estreitamento das relações com investidores chineses e  disse que o objetivo foi buscar investidores para gerar empregos, renda e qualidade de vida à população.

“Estivemos na China para buscar novos investimentos e mostrar que Alagoas tem solidez fiscal, está reduzindo a violência e tem melhores incentivos fiscais que os estados do Nordeste e do Sul do país. Por isso é importante fazer não só a Missão China, mas também outras missões que possam mostrar Alagoas ao mundo e colocar nosso Estado dentro do jogo dos investimentos internacionais”, justificou.

Sobre o Consórcio Nordeste, Brito defendeu a criação e informou sobre edital para uma grande compra de insumos para a saúde pública dos nove estados do Nordeste.  

“A partir do momento que o consórcio possa fazer esse tipo de compras, não só na Saúde, mas também na Educação e na Segurança Pública, vamos ter uma grande vantagem em relação às licitações por causa do volume e isso irá baratear o preço final das mercadorias”, concluiu o secretário. 

Portanto, é o resultado da ida de Rafael Brito à ALE.

Lembrando: foram gastos mais de R$ 612 mil (segundo o decreto nº 65.970, publicado no DOE de 22 de maio 2019) dos cofres públicos do Estado de Alagoas nessa missão chinesa paga pelo contribuinte alagoano.

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Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

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