Por Kléverson Levy
Diversas Prefeituras alagoanas distribuem – desde o começo da semana – milhares de cestas básicas para famílias carentes dos municípios em boa parte de todo estado.
Alguns assessorias de Comunicação enviaram emails – ao Blog Kléverson Levy – mostrando as ações de entrega neste momento importante para quem não tem ou pouco tem do que comer.
Enquanto alguns prefeitos se solidarizam com a dor e o prato vazio na mesa dos cidadãos; outros, porém, nem se movimentaram para ajudar milhares de famílias que passam por necessidades diante da Pandemia, crise na saúde e o desemprego em alta.
O que se vê, em algumas cidades alagoanas, é que o sofrimento dos outros não seria ‘o meu ou da minha família’.
Hipocrisia total! É ir na contramão de um papel social tão importante, em datas como a Semana Santa , e que deveria ser realizado por todos os gestores.
Como entende o prefeito da pequena São Braz, Klinger Quirino (MDB), de que a entrega de cestas básicas é uma das ‘estratégias para assegurar uma melhor alimentação e qualidade de vida para a população’.
“Na quarta distribuímos peixes para toda população festejar a Semana Santa em família. Hoje [quinta-feira], levamos mais alimentos para as pessoas que mais necessitam da atenção da assistência social. Garantir segurança alimentar da população é um dos compromissos da nossa gestão”, explicou Klinger Quirino.
A exemplo também de Piranhas, no sertão de Alagoas, onde a a Secretaria de Assistência Social distribuiu cerca de 3 mil cestas básicas e 4 mil quilos de peixes às famílias em situação de extrema pobreza, com maior vulnerabilidade social e que fazem parte de programas sociais ofertados na cidade.
“Esta ação nos deixou felizes e com a sensação de dever cumprido. Ajudar as pessoas e, em especial, as que mais precisam, é muito gratificante. Esse é só o início. Iremos fazer muito mais por esse povo e por essa cidade”, completou o prefeito Thiago Freitas.
Portanto, concluo: seria o mínimo que todos os prefeitos deveriam ter feito nesta Semana Santa, ao entregar cestas básicas às famílias carentes e, principalmente, diante da Pandemia, crise na saúde e o desemprego que cresceu desenfreado.
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