
Foto: Site da Prefeitura de Palmeira
Em meio ao caos administrativos que a população vivencia pela falta de água, saúde, infraestrutura e demais áreas em situações precárias desde o começo do mandato, a prefeita de Palmeira dos Índios, Luísa Júlia Duarte, a Tia Júlia (MDB), autorizou a contratação de Natanzinho Lima para o Festival de Inverno (Fipi) do município.
O interessante é que o cantor sergipano vai arrastar dos cofres públicos palmeirense R$ 600 mil para se apresentar na data em que é comemorada a Emancipação Política. A empresa responsável pelo contrato x Poder Executivo é a OK PRODUCOES E REPRESENTACOES ARTISTICAS LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº 36.623.504/0001-05, que receberá o valor através devido o processo de inexigibilidade de licitação.
A comprovação está em documento, no qual foi enviado ao Blog Kléverson Levy, onde mostra que Tia Júlia autorizou o pagamento de mais de meio milhão de reais para “realização do show musical da artista Natanzinho Lima, em evento para o(s) dia(s) 20 de agosto de 2025, em Palmeira dos Índios”.
O que chama a atenção – ainda – é que um único artista, dentre os que estarão participando do Festival na cidade, vai usufruir – exclusivamente – dos R$ 600 mil de recursos que poderiam ser investidos, por exemplo, para melhorar a saúde municipal que passa por dificuldades.
A lembrar, no entanto, que a festa divulgada pela Prefeitura palmeirense conta também com apresentações de Amado Batista, Wallas Arrais, Péricles, Murilo Ruff e a banda Seu Desejo. Daí, vem mais um questionamento: quanto custarão todos os artistas aos cofres públicos pagos com dinheiro do Povo?
Aliás, no tempo em que milhões serão gastos com os cachês artísticos, a realidade cotidiana da cidade fica escondida dentro do Instagram da prefeita e do ex-prefeito Júlio Cezar, o ex-Imperador. Fato!


Por outro lado, enquanto os Órgãos Fiscalizadores em Alagoas fecharem os olhos para tais situações, ficam os muitos questionamentos feitos – nas ruas e esquinas – pela dinheirama que será gasta no Festival de Inverno com o intuito, claro, de obter – às escondidas – ganhos financeiros com a realização do grandioso evento.
Todavia, e, principalmente, quando há “Contratação Direta por inexigibilidade da empresa”.
Por fim, a Lei nº 14.133/2021 estabelece as bases para a contratação direta, incluindo a inexigibilidade, e exige a comprovação da inexistência de concorrência para justificar a contratação direta. Enquanto isso, a Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios aplaude os atos, chancela os contratos e participa das ações da prefeita Tia Júlia. A verdadeira política do pão e circo.
Alô, MP Alagoas!
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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