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Políticos virtuais, as redes sociais e o interesse dos cidadãos na política

Há muito tempo é notório que as pessoas estão cada dia mais perdendo a confiança, o carinho e o respeito com a classe política ou o próprio político. Já é perceptível que o indivíduo que vive da política – o que tem mandato de carteirinha – passou a ser menos desejado como líder pela maioria da população.

Com o advento das redes sociais, como utilidade ainda que insaciável por muitos internautas no mundo, a relação entre cidadão e o político ficou estreita. Apesar de muitas localidades no Brasil ainda não fornecer internet gratuita para moradores de bairros pobres e carentes, ela – a internet – alcança milhões de brasileiros que estão online diuturnamente.

Entretanto, muitos políticos usam das redes sociais para mostrar o que, em sua maioria, é uma fantasia virtual para o público que ele pretende atingir. Afinal, o discurso é que deveria ser arrematador para conquistar o cidadão. Contudo, estão deixando de lado e partindo para o que é mais virtual/enganoso.

Embora meia dúzia de mandatários passem a ser reconhecidos como bons políticos, a política não interessa tanto como era no passado. O ‘vestir a camisa’ só serve atualmente para quem vive no entorno da bajulação ou aos pés do PODER para obter um cargo de presente do político.

Impressionante ainda como também existem pessoas que se sacrificam por um cargo público, inclusive, sem experiência e com atestado de incompetência, apenas para fazer parte da bancada dos “chumbetas” em prol de proventos no final do mês.

Destrate também é ver tantos cidadãos com pouco e poucos cidadãos com tantos – no sentido de ser agraciado com um bom salário e benesses ao final do mês. A política ela tem que se renovar, mudar e inovar. Assim como as pessoas também devem seguir esse caminho de mudança pessoal, profissional e caráter humano.

Quando? Depende de cada um de nós.

Realidade atual

Enquanto isso, uma pesquisa do Instituto Locomotiva/Ideia Big Data, realizada em 2018, apontou que 96% dos brasileiros não se sentem representados pelos políticos em exercício no país. O levantamento ainda mostrou que 95% dos entrevistados afirmam que os atuais políticos não são transparentes. Já 89% acreditam que os políticos não se preparam para desempenhar bem seu mandato.

De acordo com essa pesquisa, em geral, a percepção dos brasileiros é que políticos pensam mais nos seus interesses do que nas necessidades da população: 94% afirmam que os políticos estão mais preocupados em se manter no poder, ao invés de governar, e 89% acreditam que os políticos não pensam na população para tomar decisões.

Ou seja, não mais fazem políticos como antigamente. Não mais fazem a política como antes. Os políticos de hoje estão deixando a desejar. A maioria saturou a população. A rede social ajuda, às vezes, na mentira. Contudo, às vezes, influencia na maneira de dizer “faz de conta que acredito no que tu diz e faz em prol do povo”.

Caro leitor, sabemos que é impossível acreditar em tudo que se posta nas redes sociais. Elas são úteis, rápidas e bastante influentes na vida atual dos cidadãos pelo mundo.

Porém, ao mesmo tempo, as pessoas vivem numa realidade inimaginável a que é vivenciada no cotidiano. Além disso, as redes sociais casa, separa, constrói, destrói, mente, aumenta, finge, gera emprego, desemprego, “influencia”; se deixa ser influenciado, monta imagem de bom/santo/bonito e, ao mesmo tempo, acaba com ela em poucos segundos.

Viver de ilusão é viver de Instagram, Facebook e outras existentes. A vida pessoal é totalmente o oposto da realidade virtual. Não se deixem levar por imagens e vídeos criados para o mundo virtual. Aliás, tudo que é virtual é criatividade e, sendo assim, CRIATIVIDADE de quem tem capacidade, inteligência e talento para criar, inventar ou fazer inovações na área em que atua.

No caso do Instagram do político, tornou-se mais um espaço para enganar aos que querem ser enganados – de novo!. Até quem é péssimo como parlamentar se torna bom na invenção de quem está por trás de uma postagem, principalmente, no magnífico Instagram.

Como se não bastasse o discurso enfadonho, junto da cantilena mentirosa em pleno período eleitoral, vivemos atualmente em pleno 365 dias acompanhando os políticos que usam de lamúrias para enganar até ele próprio nas redes sociais. O que dirá, portanto, os cidadãos ou seguidores – eleitores – que acompanham o político virtual?

Por fim, fico com o título que poderia ser parte desta matéria: A política atual, leia-se os políticos, não interessa mais ao povo como era no passado.

#VidaQueSegue

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Redes sociais: @kleversonlevy e @blogkleversonlevy

Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

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