Desde a semana passada, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), deputado Marcelo Victor (MDB), disse aos seus pares que não queria levar ao plenário da Casa o caso do médico João Antônio Caldas, o Dr. JAC (JHC), irmão do prefeito de Maceió , João Henrique Caldas, o JHC (PL).
MV deu o recado aos seus súditos que estava proibido falar no caso de Dr. JAC para não ‘politizar’ o assunto no parlamento alagoano. Porém, foi quando o deputado estadual Cabo Bebeto (PL) levantou a bandeira de defesa dos militares que foram presos “injustamente”.
Fontes fidedignas revelaram ao Blog Kléverson Levy que o presidente da ALE não gostou que discutiram o assunto e citaram o tema para apontar quem teria culpa. Afinal, Victor havia comunicado que o assunto era uma questão de Maceió e que eles [os deputados] não mexeriam com isso. Não foi atendido!
Cabo Bebeto rebateu os colegas de plenário que saíram em defesa do governador Paulo Dantas (MDB). Bebeto respondeu e deu o recado ao líder do governo, Silvio Camelo (PV) e Ronaldo Medeiros (PT), acusando-os de falar no caso depois que ele (Bebeto) criticou o Governo de Alagoas pela prisão dos militares.
“Ontem, no dia anterior, foi sessão e ninguém comentou nada. Ninguém defendeu as mulheres. Quanto mais mexe, mais fede”, rebateu Cabo Bebeto. Veja o vídeo no Blog Cast – A prisão dos militares, Cabo Bebeto e o Caso Dr. JAC
Deputadas em silêncio!
Portanto, vale destacar – ainda – que nem as deputadas estaduais se manifestaram a favor ou contra a agressão sofrida pela noiva do irmão de JHC. Bastou prestar atenção que a bancada feminina ficou em silêncio, sem apartes e calada. Estavam presentes: Fátima Canuto (PP), Ângela Garrote (PP), Cibele Moura (MDB), Flávia Cavalcante (MDB), Sâmea Mascarenhas (Republicanos) e Gabi Gonçalves (PP).
Afinal, o presidente da Casa de Tavares Bastos, deputado Marcelo Victor (MDB), não queria politizar o assunto e a maioria dos parlamentares atenderam sua ordem. Menos Bebeto! Portanto, depois da sessão, teve um “pé de ureia” – como dizem no interior – para tratar da “quebra de decoro” imposta por MV.
Será?
Por fim, o caso foi encerrado e desde a última quinta-feira, 23, está proibido de falar no caso de Dr. JAC para não ‘politizar’. Veremos!
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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