Podem até considerar um valor pequeno para ser repassado para um órgão público. Porém, o que chama atenção é que a Câmara de Vereadores de Maceió dispõe de um duodécimo em mais de R$ 9 milhões (R$ 9.292.591,25, a exemplo do repasse de Abril deste ano) mensal para os gastos da Casa de Mário Guimarães.
No entanto, na Edição Extraordinária do Diário Oficial do Município desta sexta-feira, 14, a Prefeitura de Maceió concedeu um crédito adicional suplementar no valor de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais) para o legislativo da capital. O repasse, segundo o que consta na publicação oficial, servirá para “viabilizar a gestão e manutenção administrativa da Câmara”.
“Fica aberto no Orçamento da PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ, em favor da CÂMARA MUNICIPAL DE MACEIÓ – CMM, um crédito adicional suplementar no valor de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais), para atender à programação constante do Anexo I”, diz o texto publicado.
Portanto, se os R$ 280 mil da festança na OAB-AL foi “transparente e dentro da legalidade”, qual seria a ilegalidade para incrementar (via DECRETO Nº. 9.802 MACEIÓ/AL, 13 DE JUNHO DE 2024) nas contas da Câmara de Maceió o valor a mais de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais) para “manutenção administrativa” em plena festas juninas?
Bobagem!
Afinal, é mês de Junho para soltar balão, acender fogueira, curtir o São João Massayó e comemorar os festejos na farra com o dinheiro público. Nada mais justo o prefeito JHC presentear a Casa de Leis de Maceió com um ‘crédito suplementar junino’ para – quem sabe, até! – comprar o xadrez (no bom sentido), a canjica, a pamonha e o bolo de milho.
Será?
Viva São João!!!
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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