
Por Kléverson Levy
Uma prática inaceitável, ou seja, de mal exemplo, quando um cargo comissionado/contratado se diferencia até de quem por direito, o concursado, deveria ser mais valorizado.
É o mesmo que dizer “essa prática fere o princípio da igualdade, bem como, o da legalidade, isonomia e razoabilidade”?, dentre os profissionais da área e, principalmente, no município pequeno de gente carente, decente, honesta e sincera como Jequiá da Praia.
Aconteceu, no entanto, com o considerado “irmão” do prefeito de Jequiá da Praia, Felipe Jatobá (PP), o médico Rodrigo de Araújo Santa Ritta. Santa Ritta estava (ou está?) na folha da pagamento da Prefeitura jequiaense com três (3) contratos mensais pagos – ao mesmo tempo – na pasta do Poder Executivo.
Como?
O então médico era contratado (?) pela Secretaria Municipal de Saúde e ganhava acima de R$ 20 mil mensais – tudo bem! – para exercer tais funções na cidade: 40 hrs na UBS Fundação, 40 hrs na Emergência 24hrs e 02 hrs na Secretaria de Saúde. Ou seja, mais de 80 horas!
É o que consta nos dados obtidos pelo Blog Kléverson Levy e que também estão publicados no Portal da Transparência. Mais de 80 horas? semanais, se é que cumpriu, para ser médico dentro do município com vantagens incomparáveis aos demais profissionais.

Enquanto isso, o médico concursado com 40hrs (médico PSF) ganha – atualmente – cerca R$ R$ 12.759,00. Com os descontos, o valor líquido passa a ser de R$ R$ 8.997,45.
Já Rodrigo de Araújo Santa Ritta, apenas em janeiro de 2021, recebeu mais de R$ 23 mil reais trabalhando 40 hrs na UBS Fundação, 40 hrs na Emergência 24hrs e 02 hrs na Secretaria de Saúde, o que vem causando estranheza já que ele não é o único profissional dentro do município.
Portanto, o interessante é que o jovem médico, no entorno de seus colegas profissionais, foi o que mais se beneficiou no quesito ‘contratos e pagamentos’ na Prefeitura de Jequiá da Praia. Os demais, todavia, constam pagamentos iguais sem grandes vantagens familiares.
Eis o busílis para ser apurado!

Se por benefício de irmandade ou não, mas a contratação vem causando alvoroço na classe e, consequentemente, na cidade enquanto outros profissionais da área tiveram – desde janeiro – redução e/ou corte de salários, por determinação do prefeito Felipe Jatobá, o “irmão” agraciado com pomposos salários.
Por fim, e mais uma vez, que o Ministério Púbico do Estado de Alagoas (MPE-AL) atente, novamente, para o que vem ocorrendo na gestão municipal e que passa longe dos olhos da Câmara de Vereadores de Jequiá da Praia.
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