Pressione ESC para fechar

Blog Kleverson LevyBlog Kleverson Levy

Indicação para Seduc ainda gera insatisfações entre aliados palacianos

Por Kléverson Levy

Dentro de uma ‘ala’ do Palácio República dos Palmares é dada como certa a indicação do ex-prefeito de Penedo e ex-secretário de Desenvolvimento e Turismo (o ex-Sedetur de Renan Filho), Március Beltrão, para ocupar a Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (Seduc) na futura gestão do Governo de Alagoas.

Porém, numa outra turma Palaciana o nome de Beltrão ainda gera insatisfações para alguns dos aliados do governador Paulo Dantas (MDB), apesar da promessa feita pelo presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), Marcelo Victor (MDB), de garantir a pasta para o ex-Sedetur.

Isso porque a Seduc é uma pasta grande, enorme, de ‘peso’ que abriga muita gente em cargo de comissão e, entregar ao ex-prefeito de Penedo, seria um pedaço muito grande do ‘bolo’ que poderia ser dividido entre os apoiadores da eleição do chefe do Executivo estadual.

É aquela tal história de aliados ‘minoritários’ querendo ser ‘majoritários’ nos corredores dentro do Palácio dos Palmares. Além disso, a ‘ala’ dos insatisfeitos buscam – ainda – o potencial eleitoral que teve Március Beltrão em 2022.

Na análise de bastidores, citam o resultado na cidade de Coruripe que é administrada pelo irmão e atual prefeito, Marcelo Beltrão (PP), que saiu das urnas derrotado nos dois turnos da eleição.

A votação considerada baixa, para não dizer pífia para quem está à frente do Poder Executivo local, vai sendo levada em conta.

Beltrão (Marcelo) não conseguiu maioria dos votos para Dantas, não cumpriu o tamanho de votos para MV / Fotos: Redes Sociais

Afinal, Beltrão (Marcelo) não conseguiu maioria dos votos para Dantas, não cumpriu o tamanho de votos para MV (apenas deu 2.895 no eleitorado em mais de 40 mil) e, apenas, conseguiu votação (a do orçamento secreto) de federal para Arthur Lira (PP) que, mesmo assim, ainda perdeu para o primo Marx Beltrão (PP) em número de votos.

No segundo turno, Rodrigo Cunha (UB) derrotou o governador eleito com uma diferença de mais de três (3) mil votos – exatos 14.494 (Cunha) x 11.356 (Dantas).

Portanto, segundo fontes do Blog Kléverson Levy, há um “zum zum zum” que a Seduc ainda poderá não cair (mas já foi apalavrado) nas mãos do ex-gestor penedense por essas questões, análises políticas e outras razões que acontecem nos bastidores.

Há promessa? Há!

Mas quando se pensa na dimensão da pasta e no descontentamento de aliados – até os de mandatos – que não aceitam o nome de Beltrão (Március) e que podem influenciar na decisão, a história poderá ter novos rumos.

Já disse e repito: o problema é que o “bolo” Estado tem que ter muitas fatias para serem distribuídas entre os aliados e aqueles que, a todo custo, almejam pescar um ‘peixão ‘ no Governo de Alagoas.

Por fim, dizem que manda quem pode (e tem mandato) e obedece quem tem juízo (os sem mandatos) com poucos resultados na eleição de 2022. 

Será?

Leia Também: Indicação para Seduc seria ‘arrematar’ dois aliados palacianos de uma só vez

Aguardemos cartas!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue

Email: redacao@blogkleversonlevy.com.br

Redes sociais: @blogkleversonlevy

Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

Comentários (3)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.