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Harmonia entre Poderes: não é boa e resulta em prejuízos à população

Não é democrático em qualquer lugar do mundo que os Poderes Constituídos estejam interligados ou harmonicamente pelos interesses pessoais/institucionais. Executivo, Legislativo e Judiciário devem andar distantes – nas decisões, autuações e atuações – para se obter , dignamente, o estado democrático de direito.

Quando os três Poderes estão irmanados e unidos entre si, de fato, quem perde totalmente é a sociedade que depende de ambos – para resolver os problemas culturais, políticos e sociais. A elencar que os doze (12) principais problemas sociais no Brasil estão relacionados à saúde, educação, moradia, desemprego, saneamento básico, desigualdade social, trabalho infantil, fome, desmatamento, desigualdade racial, drogas e violência.

Ao escrever este texto com título acima, todavia, é uma menção ao que acontece em certos municípios do estado de Alagoas. Algumas casas legislativas, por exemplo, estão acima dos Poderes que, passivamente, não fazem o papel de legislar em prol do povo.

São situações, inclusive, em que Comarcas e Promotorias de Justiça não enxergam os danos causados à população em cidades dominadas – exclusivamente – pelos chefes dos Executivos e Legislativos. Isso acontece, principalmente, nos municípios onde a atuação de juízes e promotores superam dois dias de trabalho, sendo no máximo três, para atender, receber denúncias e, quiçá, colocar em prática um trabalho de investigação.

Sem desmerecer o exercício profissional de nenhum magistrado ou promotor, muito menos apontando nomes ou problemas deixados de lado sem soluções, mas há de se dizer que em muitas Prefeituras e Câmaras têm gente do judiciário com assento garantido, criando vínculo de amizade e até uma certa “intimidade” com gestores em que, apenas, deveriam manter tratativas institucionais e meramente profissionais.

Outrossim, o Blog Kléverson Levy recebeu o vídeo de uma reunião com falas de uma promotora, no caso de repercussão e polêmico do interior de Alagoas, onde a Excelentíssima mostrou uma atuação congruente ao Executivo e Legislativo, aparentemente, demonstrando desinteresse em atuar de forma habitual ou agir na causa que deve ser de resposta para sociedade. O entendimento e palavras da representante de Ministério Público, todavia, apontava para uma certa harmonia existente entre os Poderes da cidade.

Portanto, é essa possível união entre Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) que não é boa, salutar e resulta em prejuízos total para a população. Afinal, a porta de entrada do Judiciário tem que ser o caminho da igualdade, equidade, justiça social, deveres, cidadania e sempre na defesa de uma sociedade mais justa, igualitária e que precisa dessas instituições fiscalizadoras para se fazer justiça.

Não deve existir relação de amizades e/ou politicagem em detrimento da população.

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue

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Redes sociais: @blogkleversonlevy

Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

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