Por Kléverson Levy
No Palácio República dos Palmares, todo mundo já sabe que o nome da família Calheiros, leia-se também governador Renan Filho (MDB), na disputa pela vaga na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), é de Remi Calheiros.
Com a saída do deputado estadual Olavo Calheiros, anunciado como quem vai “deixar a vida pública”, a cadeira Calheirista na Casa de Tavares Bastos será disputada pelo terceiro irmão do senador Renan Calheiros (MDB).
Remi, ex-vice-prefeito e ex-prefeito de Murici (por 4 mandatos), tem participado e acompanhado o sobrinho-governador nas ‘andanças’ pelos municípios alagoanos.
De fato, não há dúvidas que a cadeira da família Calheiros é espaço garantido no legislativo estadual. Remi, portanto, não terá problemas em se eleger e substituir o irmão Olavo na ALE.
Votos e apoios políticos o ex-prefeito têm de sobra para manter a cadeira familiar na Assembleia Legislativa.
A Zona da Mata de Alagoas é o berço eleitoral e os Calheiros sempre saem da região com um percentual considerado “elegível” numa disputa estadual.
Afinal, quem vai dizer “Não” ao governador que também quer ter o tio, que ainda foi seu vice-prefeito – à época – em Murici, com assento entre os 27 deputados estaduais?
Renan Filho, com quem sempre teve uma relação amigável com Remi, vai deixar o Governo de Alagoas – em 2022 – e a cadeira cativa da família Calheiros na ALE.
Duvida?
Já a Câmara dos Deputados, na vaga de deputado federal, é uma outra história mais à frente.
Será?
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