Em vídeo, MV reacendeu o que estava escondido em sua face

Por Kléverson Levy

Não é de se estranhar a atitude do presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), o deputado estadual Marcelo Victor (MDB), no vídeo de resposta ao candidato a deputado federal e ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas, Alfredo Gaspar (UB), na noite desta sexta-feira, 30.

Demonstrando desequilíbrio em suas palavras, MV perdeu as estribeiras ao responder com adjetivos que não são condizentes com o presidente do maior parlamento no estado.

Sem o controle nas palavras, talvez impulsionado por algum aliado, o deputado-presidente da Casa de Tavares Bastos desceu o nível com adjetivos chulos e invocáveis para quem sempre se apresentou – na cadeira que ocupa – como um parlamentar sereno e tranquilo, até a noite referente ao fato divulgado pela Polícia Federal (PF).

De fato, o deputado estadual esqueceu que é chefe de um parlamento e, apenas, só fez reacender o que estava escondido em sua face interior. Quem conhece MV sabe que, na política, o poder está acima de qualquer circunstância pessoal. Que nível de resposta.

Confira no vídeo abaixo!

Por ora, Alagoas ganha – mais uma vez – destaque negativo na imprensa nacional, após a Polícia Federal encontrar a mala dinheiro com cerca de R$ 145 mil reais e material de campanha que seriam distribuídos pela já conhecida famigerada compra de votos.

Além disso, durante a abordagem, um assessor do presidente da ALE, identificado pela PF como policial militar, saiu correndo e chegou até a sacar uma arma durante a ação.

Essa é a classe política alagoana dando mau exemplo que esbarra na contramão do estado que ocupa a primeira colocação no Brasil com 36,7% de alagoanos passando fome e, cada vez mais, considerado um estado “mais pobre entre os pobres”, diante dessa briga de Poder acima de todos.

Marcelo Victor, todavia, reacendeu o que o passado (dele) esconde desde que se tornou todo-poderoso em Alagoas. Mas, quem conhece a história de MV, nunca esqueceu fatos ocorridos na década de 90, principalmente, no agreste alagoano.

Que tristeza!

E viva a política em Alagoas!

#VidaQueSegue

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