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Em Marechal Deodoro, palanque de 2016 ainda não foi desmontado

As eleições de 2016 se encerraram em 03 de outubro de 2016. Porém, em Marechal Deodoro, o clima eleitoral – ainda – permanece até os dias de hoje.

Um dos fatores para que os palanques não fossem desmontados foi o resultado do pleito entre os candidatos – à época – Cláudio Roberto Ayres da Costa, o Cacau (PSD), e José Gilvan Ribeiro de Almeida Filho, o Júnior Dâmaso (PMDB).

A questão é que “meio a meio” foram os votos obtidos entre Cacau (50,01% – 13.536 votos) e Dâmaso (49,99% – 13.528 votos) que culminou numa diferença de oito (8) eleitores a mais ao candidato vencedor.

Verdade seja dita, o clima entre o azul (Dâmaso) e o vermelho (Cacau) – cores que representaram os dois postulantes ao cargo de prefeito deodorense – ainda é perceptível na cidade.

Por conta disso, o prefeito Cacau amarga uma “perseguição política (como dizem seus aliados)” frente ao trabalho no Executivo municipal. Marechal vivencia uma ‘enxurrada’ de denúncias contra a gestão atual.

Com maioria no legislativo municipal, o gestor tem sido denunciado por parte da imprensa local e dos “adversários” que adquiriu desde o início de seu mandato. Uma delas, inclusive, é sobre a suposta “farra da digitalização” pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) no município.

A partir daí Cacau “sente na pele” como é ser situação – e não oposição – em meio às denúncias que estão sendo encaminhadas ao Ministério Público Estadual (MPE).

Na gestão passada, como membro da Câmara de Vereadores, o prefeito foi um dos responsáveis pelas acusações contra a administração do ex-prefeito Cristiano Matheus (PMDB).

Atualmente, por lá, fazem oposição – silenciosa – os vereadores Del Cavalcante (PMDB), Neilton Costa “Neo” (Solidariedade-SDD), Nilda Leopoldino (PMN) e Marcelo Moringa (PSDC).

Desmontar o palanque!

Ao prefeito, é tempo de mostrar trabalho e dizer ao seu (dele) povo para o que foi eleito mesmo com uma vitória apertada de oito (8) votos. Nem que fosse apenas um (1) voto, mas seria prefeito do mesmo jeito.

O município continua dividido desde o resultado da eleição de 2016. Afinal, a população quer menos marketing e menos “maquiagem” na administração Cacau/Avelino.

Por fim, ressalte-se que é hora de desmontar os palanques em prol da população deodorense e trabalhar para cumprir o que foi prometido no período eleitoral. Quanto aos fatos de fiscalizar e denunciar o gestor (ou gestão ) faz parte de quem é oposição de verdade.

Marechal Deodoro é um berço cultural de Alagoas e ainda tem muito para crescer.

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Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

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