Já escreveu o Blog Kléverson Levy que, em Brasília, a ida de vários políticos alagoanos – ao que parece – não é nada pelo interesse do povo, das pessoas e das milhares de famílias maceioenses que aguardam há anos por uma resposta.
Tudo se torna uma questão política e ganhos políticos, claro. Tanto é que a classe política pegou voo para a capital federal em busca de resolver – o que deveria ter sido resolvido há anos – a questão da tragédia da Braskem em Maceió.
Só vou rememorar: Há culpados. Há interesses. Há o famigerado uso político e eleitoral em tudo.
Mas, de fato, esteve na capital federal o prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PL), buscando soluções para o caos que se instalou ao fato da Mina 18, além de parlamentares alagoanos que querem ser “parte” das conquistas para se obter retorno político. O interessante é que todos buscam resolver – cada um do seu lado – os problemas que só agora enxergaram que Maceió precisa.
Não é à toa que o até senador Renan Calheiros (pós-operação) apareceu em Brasília para tratar do caso Braskem ao seu modo, seu jeito e com interesses que fazem o senador agir quando sabe que não pode perder – politicamente falando.
“No crime ambiental cometido pela Braskem – o maior em área urbano do mundo – a prioridade é a sociedade, notadamente as vítimas. Mas não podemos deixar de iluminar aspectos nebulosos do dito acordo entre a Braskem e a prefeitura de Maceió. É fundamental a união de todos para resolver a tragédia de Maceió. A CPI da Braskem é um caminho para responsabilizar os culpados e assegurar as justas indenizações. Se preciso, iremos ao STF para garantir o funcionamento da Comissão”, escreveu Renan Calheiros em suas redes sociais.
Resumindo: O que temos visto nas ruas, por exemplo, é que até na hora da tragédia, onde todos deveriam estar unidos, a classe política envergonha Alagoas com a disputa pelo Caso Braskem. Fica claro os posicionamentos políticos demonstrando – novamente – a disputa entre Prefeitura de Maceió x Governo de Alagoas.
Impressionante como um caso em que deveriam cuidar das pessoas, das famílias, dos atingidos e dos maceioenses que perderam tudo, de fato, estão levando em consideração uma briga política para apontar quem é culpado ou os culpados. A Tragédia da Braskem não é de 2023. Todos sabem que vem de anos, passada de gestores e gestores, enraizada em nossa capital há mais de 30 anos.
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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