Por Kléverson Levy
Eis o busílis que enfrenta o governador Renan Filho (MDB) sem dizer – publicamente – o caminho que vai percorrer em 2022. Isso tem deixado, inclusive, aliados inquietos na busca de entenderem o futuro político do chefe do Executivo estadual.
Com dinheiro em caixa para gastar como quiser, o famoso R$ 5 bilhões, RF tem percorrido diversas cidades alagoanas ‘jorrando’ obras e investindo nos municípios, principalmente, dos prefeitos aliados.
A agenda institucional de Renan Filho tem sido extensa, longa e dias em que o governador visita até três municípios por região. É o verdadeiro correr contra o tempo e deixar um pouco a cadeira do Palácio República dos Palmares para prestar contas do governo.
Isso ficou claro, nas últimas semanas, quando o filho do senador Renan Calheiros (MDB) ‘pisou no acelerador’ rumo ao destino eleitoral do próximo ano. Tanto que os programas do Governo de Alagoas estão sendo ou já foram implantados em quase 100% das cidades do estado.
Cartão CRIA, obras de pavimentação asfáltica, entrega de veículos e várias outras ações do Estado demonstram – numa avaliação de bastidores – que RF é candidato em 2022.
Porém, com toda máquina estadual nas mãos, Renan Filho tem prazo e tempo, até abril de 2022, para decidir sobre o futuro político e qual caminha seguir na eleição futura.
No sertão, por exemplo, o deputado estadual Inácio Loiola (PDT) já lançou o governador como candidato ao Senado Federal. Porém, RF nem diz que sim e, por outro lado, não diz que não. Fato!
Por outro lado, o Blog Kléverson Levy apurou que o encontro com o ex-presidente Lula, em agosto, na cidade de Natal-RN, ficou quase que decidido qual será o caminho de RF em 2022.
Portanto, concluo o texto com a música de Titãs, “Pra dizer Adeus”, que em sua letra diz que “É cedo ou tarde demais. Pra dizer adeus, pra dizer jamais”.
Afinal, fica para os aliados do governador o questionamento: ‘É cedo ou tarde demais para Renan Filho falar sobre 2022’? Eis o Busílis!
Enquanto isso… Arthur Lira (PP) vai ‘comendo’ pelas beiradas em cada cidade que o governador passou. Um entra, registra fotos com o prefeito, e sai. Depois, vem o outro, faz a mesma pose, promete tudo, e vai embora.
Quem vai ficar com quem nesse meio?
Só sei que Política é Política!
Será?
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