Foto: Ascom/ALE
Estava marcada para amanhã (quinta-feira), 10, a reunião entre os deputados estaduais e secretário de Estado da Educação (Seduc), Luciano Barbosa, após ser convidado pela Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).
Porém, na tarde ontem, 09, em sessão ordinária, o anúncio foi que o Barbosa não vai mais na data acordada entre as partes.
A partir daí, o mal-estar foi lançado entre parlamentares de oposição e o líder do governo, Sílvio Camelo (PV), saiu em defesa do secretário de Educação que foi criticado, principalmente, pelo deputado Davi Maia (DEM).
A justificativa, em meio às trocas de acusações e defesas, foi por conta que o presidente da Comissão de Educação, deputado Marcelo Beltrão (MDB), pediu adiamento desse encontro.
Como afirmou o líder do governo que Beltrão ‘não poderia está presente na Casa de Tavares Bastos na data marcada’ e nem estava também em plenário para justificar – sequer – aos colegas o pedido. Estranho, né?
A partir da mudança para uma nova data, o requerimento vai se transformar em convocação e foi subscrito pelos deputados Francisco Tenório (PMN), Cabo Bebeto (PSL) e Tarcizo Freire (PP).
A prorrogação da ida de Luciano Barbosa na ALE é – de fato – uma desmoralização aos parlamentares de oposição que querem ouvir o secretário desde agosto.
Os deputados estaduais, entre eles Francisco Tenório (PMN), ainda não digeriu o que disse o também vice-governador nas redes sociais.
Luciano Barbosa, no momento de resposta à ALE, por conta das críticas ao considerado “calote” dado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) no Projeto ‘Escola 10’, reagiu de forma soberba ao responder que “Enquanto os cães ladram, a caravana passa” e expôs a insatisfação dele às críticas ocorridas na Assembleia.
Leia +: “Enquanto os cães ladram, a caravana passa”, diz em resposta à ALE?
“Ele pode vir na carruagem dele que estaremos aqui, aguardando, para que explique o que falou sobre os deputados estaduais e o Legislativo”, reagiu Francisco Tenório.
Portanto, segundo fontes do Blog Kléverson Levy, é provável que ainda hajam reações de bastidores para que essa convocação nem ocorra este ano.
Será?
Com isso, o secretário ganha tempo e vai protelando sua ida à Casa de Tavares Bastos com a aproximação do final do ano.
Quanto a Sílvio Camelo, faz o papel dele em ser líder do governo e tentar – ao máximo – adiar quantas vezes forem necessárias, a pedido do Palácio República dos Palmares, a ‘visita’ do secretário de Educação.
Já o secretário Luciano Barbosa – ao que se vê – assiste de longe o que ele considerou como “os cães ladram e a caravana passa” e faz de conta que nada acontece na Casa de Tavares Bastos.
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