Por Kléverson Levy
O episódio que envolveu o prefeito de Marechal Deodoro, Cláudio Ayres Filho, o Cacau (MDB), e a deputada estadual Fátima Canuto (PSC), ainda deixa vestígios de mágoas na política de bastidores entre Pilar, Marechal e a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).
Deselegante, ao impedir que a parlamentar fosse agraciada com o título de cidadã honorária do município, Cacau acumulou um ‘poço de mágoas’ ainda na Casa de Tavares Bastos.
Irmão do secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, o prefeito de Marechal Deodoro destratou a deputada estadual impondo que a Câmara de Vereadores negasse o título deodorense.
Porém, o que Cacau não imaginava era que a atitude autoritária dele causaria tanta repercussão negativa. Desse gesto mesquinho, o gestor deodorense fez com que Fátima Canuto ganhasse força política no município.
Quem passa por Marechal Deodoro, por exemplo, nota que outdoors estão espalhados demonstram o apoio dos vereadores Nelson Ned (PP), Marcelo Moringa (PTB) e Ledice Cavalcante (PDT), além do ex-vereador Del Cavalcante e o empresário Neilson do SuperGiro.
Canuto ganhou adeptos, tem residência fixa na cidade (há anos) e, quem sabe, deverá ser um nome forte para 2024.
No entanto, o que vai dizer sobre o futuro político da deputada estadual é o resultado das urnas de 2022, principalmente, em terras de Proclamador da República – não de ditador.
Afinal, Fátima Canuto teve o apoio de seus colegas na Casa de Tavares Bastos que, por sinal, vive às turras com irmão de Cacau, Alexandre Ayres, candidatíssimo – Ayres (Saúde) vai galgando para ocupar uma cadeira na ALE em 2023 – a deputado estadual .
Por fim, só não coloquem na mesma mesa o prefeito do Pilar, Renato Rezende Filho, o agora Renato Filho do Pilar (PSC), e o prefeito de Marechal Deodoro, Cláudio Ayres Filho, o Cacau (MDB).
Renato Filho do Pilar já disse por onde tem passado que o episódio não tem desculpas diante dos fatos de uma ‘política apequenada e mesquinha’.
Tem indagado, inclusive: “E se fosse com sua mãe? Mexer com sua mãe?”. Afinal, não tem como não ficar revoltado. Mãe é mãe. Política é Política!
Por fim, leiam o que o Blog Kléverson Levy já havia publicado no início deste ano: Câmara de Vereadores: Cacau manda “fechar porteira” em apoio ao irmão para 2022
Afinal, 2022 está cada vez mais próximo!
2024, é um nova (outra) história.
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