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‘Desmanttelo do Nattan’ em Maceió causou indignação de quem pagou caro para não ter o que foi prometido

Decepção e revolta são duas das palavras mais escritas nos comentários da página oficial do show do ‘Desmanttelo do Nattan’, o @desmanttelodonattan. Centenas de pessoas se manifestaram pela falta de segurança, falta de organização e por terem pagos pelos ingressos de valor alto para não obter o que deveria ter sido oferecido aos clientes.

“A organização do evento deveria ter vergonha na cara e nunca mais organizar nada, nem festa de boneca! Se quiserem fazer vão em recife e façam um estágio com a carvalheira! Desmantelo total esse show”, disse um cidadão nas redes sociais.

Foi assim que o show ‘Desmanttelo do Nattan’ causou indignação de quem pagou caro para não ter o que foi prometido pelo valor. Custando em média entre R$ 300 reais até mais de R$ 500, o show do cantor Nattanzinho, no último final de semana, deixou a desejar para o público de Maceió.

“Super desorganizado, nunca vi um camarote que na verdade era pista e ainda mais, totalmente descoberto. Pela quantidade de furtos (inclusive meu celular), a equipe de segurança estava despreparada. Muito ruim, nunca mais tinha uma gangue de PE lá e furtaram, no mínimo, 20 celulares. (Tiravam da bolsa). Os seguranças apreenderam um casal e estavam tentando encontrar os celulares, mas até agora, o Celebration (empresa que organizou o show em Maceió) não se manifestou. Bloquearam os comentários das fotos pós show pra ninguém comentar e as pessoas ficarem sabendo da desorganização e falta de segurança”, escreveu uma pessoas prejudicadas.

Inclusive, em matéria publicada na Gazetaweb, Antônio Paduá, coordenador da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), explicou que trinta (30) aparelhos celulares foram furtados durante o show do Nattan. De acordo com a Oplit, as “vítimas que registraram os Boletins de Ocorrências (BOs) relataram que estavam no evento quando foram furtadas”. Já a Polícia Civil (PC) investiga o ocorrido no sábado, 29.

Portanto, a falta de organização e o desmantelo fazem jus ao nome do evento que não agradou em Maceió, foi sem sucesso e causa grande repercussão pelos fatos negativos que aconteceram no decorrer do show. Porém, o questionamento que se faz é sim pela falta de estrutura física, segurança, preços altíssimos e espaço lotado até sem respeitar o limite de vendas de ingressos.

Paga quem quer?

O Blog Kléverson Levy já indagou há um tempo, ao Procon-Alagoas e ao Ministério Público do Estado – (MPE-AL), sobre uma possível ‘intervenção’ por conta das cobranças abusivas nas vendas de ingressos.

“Nestes casos, o princípio da livre iniciativa prevalece, uma vez que o evento é particular e o consumidor não é obrigado a consumir, não devendo o Estado interferir nos eventos particulares. O Procon pode notificar as empresas para apresentarem um esclarecimento em relação aos preços cobrados. Para isso, o consumidor deve denunciar o ocorrido, com o intuito de colaborar com a fiscalização do instituto Procon/Alagoas”, disse – à época – o Procon-AL.

Entretanto, é lastimável que, em Alagoas, cada vez mais fica claro que os Produtores de Eventos – no caso do show que detém de grande público e proporção superior a pequenos shows – o interesse é apenas pelo lucro e a dinheirama que circula em poucas horas de evento.

Comparando o estado alagoano – com relação aos preços altíssimos – ao valor que é praticado e cobrado em outros estados do nordeste, a exemplo de Pernambuco, Paraíba e Sergipe que realizam eventos da mesma proporção e igual a Maceió, lá fora oferecem muito mais do que em nosso estado.

Ou seja: infelizmente, nossa Alagoas é um estado ‘pobre’ onde se cobra muito mais do que deveria ser oferecido ao povo alagoano. Uma pena!

Conclusão!

Fica a constatação – novamente – que show de grande porte em Maceió só gera ganhos e fortunas para os organizadores que, no entanto, expõem uma imprestabilidade total de quem – por obrigação – deveria dar o bom atendimento ao consumidor, diante de preços caros, e ao que está sendo pago pelo público.

Que o MPE, Procon e órgãos fiscalizadores estejam atentos a esses tipos de festas que visam – nada mais – do que os lucros financeiros, porém, sem o devido retorno possível para quem paga/compra caro o produto que não é oferecido. Sem fiscalização, há o que temer?

Por fim, não é a primeira vez que o Blog Kléverson Levy aponta a ineficiência dessas empresas de eventos que – sem dúvidas – lotam os espaços, não dão apoio necessário ao público, vendem ingressos com preços exorbitantes e ainda cobram valores altos quando há vendas de bebidas nessas festas. 

Essa é a realidade de Alagoas!

É isto!

#VidaQueSegue

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Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

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