Causou estranheza uma portaria assinada pelo o prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, o “Imperador” (MDB) – que já já deixa de imperar no município, cedendo um servidor público municipal para trabalhar no Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) do município.
Seria trágico se não fosse cômico a ida de um “magarefe” – também conhecido como “marchante” – passar a fixar seus serviços nas dependências do Órgão de Fiscalização em Alagoas. Para quem não sabe, o Blog Kléverson Levy explica:
“Magarefe” é um indivíduo que abate e esfola as reses nos matadouros, considerado açougueiro, que trabalha no abate de animais, corta as carnes, vende as carnes ou participa de qualquer combinação dessas tarefas citadas.
Portanto, o prefeito de Palmeira dos Índios cedeu o servidor público municipal, Pedro da Silva Vieira, ocupante do cargo efetivo de magarefe, inscrito no CPF sob o nº 662.318.684-00, para prestar serviço ao MPAL.
Tudo está publicado no Diário Oficial do Município (DOM) com Portaria N.º 208/2024 de 29/05/2024. Outrossim, consta – ainda – na publicação oficial do Poder Executivo, que o “magarefe” da Prefeitura vai trabalhar no Ministério Público devido à existência de convênio de cooperação técnica nº 08/2023.
Diz, todavia, o texto do Diário Oficial do Município (DOM):
“Art. 1º – Ceder o servidor público municipal, PEDRO DA SILVA VIEIRA, ocupante do cargo efetivo de magarefe, inscrito no CPF sob o nº 662.318.684-00, que prestará serviço ao Ministério Público Estadual de Alagoas, nos termos do convênio de cooperação técnica”.
Por fim, a pergunta que fica é: o ‘magarefe’ da Prefeitura de Palmeira dos Índios, já que é a sua função, vai abater ou cortar carne na sede do MPAL palmeirense? Será que houve algum erro? Será?
Eis o busílis!
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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