Por Kléverson Levy
No interior de Alagoas, pode-se dizer que o senador Fernando Collor (PTB) cresceu na disputa ao Governo de Alagoas. O interessante é que desde que o ex-presidente levantou a bandeira de apoio ao presidente Bolsonaro (PL), Elle ganhou defensores em meio ao eleitorado local.
Isso ficou comprovado, inclusive, quando Collor anunciou sua pré-candidatura ao Palácio República dos Palmares, no dia 14 de junho, e subiu diante das pesquisas divulgadas que o coloca em segundo (2º) lugar.
Com isso, o senador petebista tem sido o beneficiado pelo Bolsonarismo alagoano, desde que anunciou ter apoio de Bolsonaro, e é o único que demonstrou alinhado com ações do Governo Federal em Alagoas.
Além do mais, o ex-presidente ganha também com eleitor que não quer votar ou acompanhar alguns prefeitos alagoanos que não estão bem – politicamente e administrativamente – na cidade em que administra.
Muitos gestores já declaram voto no grupo do Palácio República dos Palmares e isso tem surtido efeito para os cidadãos insatisfeitos irem contrário ao candidato apoiado pelo chefe municipal. E Collor vai obtendo o favoritismo dessa rejeição.
Afinal, alguns prefeitos em Alagoas – após um ano e meio de mandato – ainda não conseguem agradar os munícipes e seguem frente à má administração de rumo incerto, duvidoso e repleto de ‘maquiagem’ para população.
São gestores que – ainda – têm dentro do grupo político aliados que apoiam outros candidatos ao Governo de Alagoas e não aceitam seguir o mesmo caminho do chefe do Executivo municipal.
Isso vem gerando e transformando o palanque eleitoral de 2022 numa divisão de grupos dentro de um próprio ‘ninho’ político pelas cidades alagoanas.
Ou seja: com a entrada do ex-presidente da República, o pleito de 2022 em Alagoas já ganhou novos rumos, novas histórias, novas composições e ‘embaralhou’ a corrida eleitoral de outubro.
Vai dar certo? Será?
E viva a política em Alagoas!
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