É importante frisar, de início, que a presente matéria não critica os praças ou os recém-empossados das forças de segurança do Estado de Alagoas, em especial a Polícia Militar. A crítica, como o leitor poderá analisar, é à alta cúpula das forças de segurança (PM e PC) e ao Governo do Estado de Alagoas.
Mesmo com a posse de mil policiais militares, a segurança de Alagoas não apresentou melhora – foi uma demonstração prática de um velho ditado: quantidade não significa qualidade.
O crime organizado está crescendo e se adaptando ao comportamento das forças de segurança, criando uma dificuldade ainda maior para o Estado agir. Em Alagoas não é diferente, mas está acontecendo rapidamente em razão da falta de planejamento e combate. Não são mais raras as notícias de assaltos nos bairros, em especial, da parte alta da capital (Santa Lúcia, Village, Clima Bom, etc).
O Governo de Alagoas precisa dar uma resposta aos cidadãos: onde estão os novos policiais? A parte alta da capital continuará desprotegida? O policiamento — ou a falta dele — continuará como está?
Por Caio Hanry Abreu – Acadêmico de Direito (Colaborador)
Este texto reflete a opinião do autor.
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