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Caio Hanry Abreu: A cultura sendo vítima da guerra dos executivos

Uma atividade conhecida de parte dos cidadãos maceioenses é a tradicional apresentação da Banda de Música da PM/AL, na Praça do Gogó da Ema, localizada próxima ao Marco dos Corais, e na Rua Fechada da Orla de Maceió, através do Programa “Vem ver a Banda Tocar” da própria instituição.

É um programa que se tornou quase um patrimônio cultural da cidade, já que é habitual e acontece desde 1998. O público é formado, em sua maioria, por crianças e idosos. No entanto, vem sendo prejudicado pela discordância recorrente e sem fim dos executivos municipal e estadual.

Ultimamente, foi relatado à este Blog Kléverson Levy que as tendas para abrigar a população e até a própria banda foram retiradas, expondo-os ao calor intenso e à exposição solar, devido à uma suposta determinação da Prefeitura de Maceió para retirá-las, tendo em vista que o espaço é de competência municipal e o Estado, através da PM/AL, colocou as tendas.

Se esta afirmação for verídica, do ponto de vista legal, a Prefeitura está correta. No entanto, ao não disponibilizar as tendas, a população é prejudicada e até o próprio Programa da PM/AL.

Em síntese, a briga política que se iniciou nas eleições municipais de 2020 parece não ter fim, e o único prejudicado é o povo. O que se busca, finalmente, é o direito constitucional do povo de acesso ao lazer e à cultura, independentemente de certo ou errado, e de quem os proporcione, visto que ambos os entes federativos são competentes para efetivar tais direitos. E encerro:

Ora, se não for ajudar, não atrapalhe!

Quaisquer declarações de ambos os entes, Estado e Município, serão expostos neste Blog Kléverson Levy a fim de esclarecer os fatos.

Por Caio Hanry Abreu – Acadêmico de Direito (Colaborador)

Este texto reflete a opinião do autor.  

Kleverson Levy

Especialista na cobertura política em AL

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