Foto: ilustrativa
Por Kléverson Levy
O leitor pode perguntar: como isso pode acontecer? A matemática política é fácil, simples e vai depender da saída do governador Renan Filho (MDB) para se candidatar em 2022.
A questão, portanto, se deve ao provável fato da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) ser a ‘dona da cadeira’ de RF no Palácio República dos Palmares.
Como já escreveu o Blog Kléverson Levy, os caminhos de 2022 serão resolvidos depois da decisão de Renan Filho querer ser candidato ou não ao Senado Federal no próximo ano.
Afinal, como o xadrez eleitoral e político mudam, como tudo muda na política – repentinamente, vamos esperar o chefe do Executivo estadual para ver – de perto – o que vai acontecer.
Porém, nos bastidores sabe-se que o indicado da Casa de Tavares Bastos para o Governo de Alagoas, na possível saída de RF, vai comandar o Estado lado a lado dos deputados estaduais.
Todos os parlamentares, sem exceção, terão voz, vez e espaço no governo tampão, já que o vice-governador deixou de existir desde 2020 com a vitória de Luciano Barbosa (MDB) em Arapiraca.
Portanto, caso o governador Renan Filho decida ser candidato no pleito vindouro, teremos um novo governo – fatiado e bem dividido – entre os 27 deputados estaduais.
Segundo fontes fidedignas do Blog Kléverson Levy, essas mudanças poderão ocorrer – o que não é tão provável – já em janeiro próximo ou, no mais tardar, em abril de 2022 – quando se cumpre o prazo de desincompatibilização de cargos eletivos para concorrer na eleição vigente.
Ou seja: saindo RF, teremos 27 governadores comandando o Estado com todas benesses que os aliados precisam para garantir o futuro político e os votos da re-eleição de 2022.
Inclusive, já tem muita gente sonhando com cargos e Secretarias no governo que deem sustentação política no ano eleitoral que promete surpreender até quem não será surpreendido.
Será?
Enquanto isso… ainda falta achar um nome forte ao Palácio República dos Palmares em 2022.
É isto!
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