
Fotos: Igor Pereira/ Ascom ALE
Na audiência pública da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) que debateu sobre grandes deficiências no abastecimento de água e o alto valor das tarifas cobradas pela empresa BRK Ambiental, na região metropolitana, chamou atenção uma fala do deputado estadual Fernando Pereira (PP).
Pereira, que esteve presente na sessão proposta pela colega Gabi Gonçalves (PP), criticou – claramente – o descaso do Governo de Alagoas, principalmente, após a falta de representantes da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), responsável pela regulação dos serviços de água e saneamento básico.
Fernando, que também é ex-comandante da Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh) na gestão do ex-governador Renan Filho (MDB), conhece bem da área pela experiência vivida enquanto secretário e viu de perto o desejo da população por uma água de qualidade.
“O Governo não mantém contato com a população. A propaganda fala que nada parou, mas tudo parou, inclusive o respeito com o povo. Ruim por ruim era melhor a Casal… A BRK, a Águas do Sertão têm deixado muito a desejar. Em municípios como São Miguel dos Campos e Junqueiro o povo está sofrendo com 7, 8 dias sem água. Isso não é admissível”, respondeu o deputado estadual.
Portanto, o que o parlamentar relatou na audiência pública da Casa de Tavares Bastos é – apenas – a insatisfação de milhares de alagoanos que – a cada dia mais – estão sofrendo pelos péssimos serviços oferecidos pela BRK Ambiental e Águas do Sertão.
Por ora, lembremos o caso do vereador de Messias, Manoel Luis Santos da Silva, o Nenel (MDB), que ganhou notoriedade depois que um vídeo do edil circulou nas redes sociais ‘detonando’ o trabalho da BRK no município da região metropolitana de Maceió.
Nenel foi ferrenho em suas denúncias quando tratou os serviços oferecidos pela BRK Ambiental de “bôba da peste e bobônica”. Já Pereira, uma maior atuação do Estado diante de tantos questionamentos e problemas de um governo que – ainda – detém a divisão de R$ 2 bilhões da outorga da concessão do saneamento.
Será?
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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