Não teve afronta! Não teve intimidação! Não teve traição! Jornalistas de alagoas permanecem unidos contra a proposta das empresas de comunicação no estado que querem reduzir o salário da classe em 40%.
No segundo dia de greve, a mobilização permanece forte, ganhou mais adeptos, apoios e não aceita que profissionais sejam desrespeitados e desqualificados pelos empresários da TV Gazeta-Globo (senador Fernando Collor), Sistema Opinião de Comunicação (SBT e Grupo Hapvida) e TV Pajuçara-Record (ex-senador João Tenório e Emerson Tenório).
O respeito pela classe e a valorização profissional, conquistados principalmente nas décadas de 80 e 90, quando destacamos grandes nomes do jornalismo alagoano, a exemplo de Freitas Neto e Denis Agra, símbolos de resistência e luta pela nossa profissão, não seria agora que a classe – mostrando força – recuaria para beneficiar os patrões da comunicação.
A bandeira de luta levantada desde a terça-feira, 25, ontem, é para que essas conquistas não sejam esquecidas e não atenda a esses empresários que querem reduzir o piso de R$ 3.565,27 (considerado teto, já que muitos locais de trabalho não pagam o verdadeiro piso) para os míseros R$ 2.100,00 (40%).
Sem falar na falta de compromisso trabalhista dessas empresas, como a Organização Arnon de Mello, do senador Fernando Collor (Pros), que, ano passado, demitiu cerca de 40 profissionais, fez acordo para indenizações, parcelou a dívida em dez (10) vezes e até agora não pagou nada.
Ou seja, não é uma luta que esbarra apenas em salários, mas, principalmente, pelas conquistas e valorização profissional de quem faz o jornalismo – de qualidade e com qualidade – acontecer em Alagoas.
Estamos na luta! Brigamos por conquistas! Queremos respeito! Buscamos dignidade profissional! Não seremos desvalorizados! Não seremos fantoches de empresas e empresários!
Luta e resistência!
Afinal, #ReduçãoSalarialNão! #QuemPagaFazAoVivo
Para que você possa entender a greve dos jornalistas:
1. Jornalistas e Empresas têm um acordo trabalhista que rege os deveres e direitos de ambas as partes, inclusive os financeiros. E este acordo é renovado todos os anos.
2. No mês de abril, quando sindicato se reuniu com a classe patronal para renovação do acordo, foi surpreendido pela proposta que leva quase a metade do nosso dinheiro!
3. Obviamente, não aceitamos a tal proposta. Iniciamos uma série de negociações junto ao (Tribunal Regional do Trbalho (TRT) que duraram até esta segunda-feira (24). Ao todo foram feitas NOVE CONTRAPROPOSTAS. Todas elas foram rejeitadas.
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