Ficou claro que a federação entre MDB e Republicanos trouxe para Alagoas um embate local demonstrando que o Poder político está acima de tudo e todos. A junção dos dois partidos, como estamos observando na imprensa, surge como um feito político para “fortalecer” tais siglas.
Porém, no âmbito local, a afirmação é que a tal ‘federação’ tem objetivo eleitoral voltado para 2026, óbvio. Em outras palavras, para eliminar os adversários e neutralizar uma candidatura que mais interessa à maioria dos políticos alagoanos: o senador Renan Calheiros ao Senado Federal.
Quem não lembra que, em fevereiro deste ano, o ex-deputado estadual Davi Davino Filho anunciou sua saída do PP (Lirista) para o Republicanos da família Albuquerque (Antônio, Arthur e Nivaldo).
À época, em Brasília, Davi Davino Filho mostrou independência política ao se filiar no partido de AA com o objetivo, claro, de repetir – em 2026 – a boa aceitação que teve na eleição de 2022, onde quase conseguiu ser senador da República. Será?
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Entretanto, todo mundo sabe que 2026 é Renan (pai) ou é Renan (pai) na disputa ao Senado Federal sem ameaças eleitorais. Caso de vida ou morte – no bom sentido da política. O jogo nos bastidores é pesado, como sempre foi na República Alagoas, para que muitos se mantenham no PODER.
Calheiros, inclusive, tem dito a todos os aliados que vai em busca de sua reeleição para o quinto mandato no Senado Federal. Nessa seara, de fato, a experiência fala mais alto: quatro (4) mandatos X oito (8) anos cada um que resultam em 32 anos como senador que representa os alagoanos.
Ou seja: de Brasília, passando por Alagoas, tudo está sendo bem traçado, preparado e designado para a eleição vindoura.
Afinal, até como já escreveu este Blog Kléverson Levy que não se surpreendam com o que pode vir das reuniões e cafezinhos que ocorrem na capital federal e na capital alagoana – via bastidores. 2026 é Renan ou é Renan na disputa sem ameaças eleitorais. E ponto final!
Por fim, vou deixar o que ouvi nas ruas ao tratar de política = Alagoas: quando vamos deixar de ser uma província – como muitos dizem lá fora – diante da continuidade nomes, sobrenomes e famílias que permanecem comandando nossa pobre (apenas para os pobres, ok!) Alagoas?
Quando? Veremos!
Por aqui, continuamos com o mesmo jornalismo, respeito e a mesma credibilidade conquistada! “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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